top of page
Buscar

Um salto para o sonho coletivo - a partir da residência Voo Livre - Sonho Manifesto com a @ciabrasileira

  • Foto do escritor: capivara crítica
    capivara crítica
  • 28 de abr.
  • 2 min de leitura

Traga um objeto, uma partilha, ofereça-a ao público. 30 artistas em um palco escolhendo compartilhar aquilo que deu início a residência: capacete, barco, frasco de cachaça, carranca, desenho de um balão, as próprias mãos, uma mala a ser preenchida, a blonde bolsa, um instrumento de sopro, tudo que foi roubado em uma mochila, 2 guias, uma coreografia, um despertador, a memória da casa da vó, calculadoras, a experiência de baile charme…


partilhas que falam sobre uma geração!



O salto, em relação a Voo Livre - Futuro, se dá nas cenas coletivas, nos momentos em que os jovens se unem, respiram, correm, cantam e sonham juntes.


Como sonhar juntes em um universo em que o individualismo é prezado? Como lidar com a contradição de 30 corpos juntos, mas ainda assim cada um em seu monólogo?


Os residentes e cia brasileira parecem encontrar a resposta no corpo. Corpo que todos temos, todos respiramos um só ar e, ali, todos pulsando na mesma batida. Se não pelos corpos onde mais poderíamos nos encontrar?


Um só corpo é capaz de provocar movimento!


Talvez seja um pouco sobre ver as coisas sobre outra perspectiva, outros corpos, um tanto para ter o riso mais frouxo e leve, um tanto sobre o calor e um tanto sobre a ardência, um tanto sobre um tontura boa e no fim, um tanto sobre ter coragem de dançar junto mesmo quando não se quer.


Sonhar um mesmo sonho requer esforço, requer entender suas próprias contradições e as dos outros, requer colocar a mão na massa, abrir espaço para os sonhos de uma comunidade e viver passado, presente e futuro ao mesmo tempo.


Esse voo livre é um exercício que convida, na sua primeira e última partilhas, o público a ir pro palco. Somos tímidos, hesitamos. Um tanto porque subir no palco requer audácia e outro porque se permitir encontrar o outro no meio do caminho também é se colocar vulnerável, permitir que os nossos medos escapem pelas nossas mãos.


Como a mochila, nossas sonhos podem, tão facilmente, ser roubados, dormir é tão precioso e tão negado. Mas existe algo que não pode ser tirado, ainda que tentem: a vontade de estarmos juntes!


ree

 
 
 

Comentários


SOBRE

CONTATO

Um espaço de experimentação da crítica teatral.
2 pontos de vista por 2 universitários.

E-Mail: capivaracritica020@gmail.com
@barbaracunhaf

@danni_vianna_

© 2025 por Capivara Crítica

 Orgulhosamente criado com Wix.com

  • Instagram
bottom of page